A noite longa me aterroriza, o calor insano me faz passar mal. Madrugadas afogam as mágoas que o amanhecer do dia trás e o trovão, que antecipa a chuva de verão, me assusta como meu futuro.
Os enjôos no estômago me lembram as voltas que minha mente faz, a vontade louca de caminhar por ai. As dores, físicas, se tornam algo suportável quando a dor emocional é mais forte.
O medo, medo de perder, me aterroriza sempre. Os números rodam na minha cabeça, números altos demais para mim e números normais demais para quem não tem ambição. É de família.
Apenas algumas coisas que eu penso enquanto não consigo dormir por estar com dores fortes demais, enjoada demais por causa do remédio. Sempre penso: é a última vez que eu vou tomar franol e/ou laxante, mas nunca é.
Primeiro post do ano e eu voltei, agora pra ficar. Na verdade fui sem nem saber que tinha partido.