sexta-feira, 6 de junho de 2014

Perdida... Ou nunca me achei?

Entre uma alucinação ou outra sobre o efeito de alguns remédios eu pensei: "oque eu estou fazendo comigo mesma? garota estupida! você é cheio de problemas de saude, alguma aceleração a mais no seu organismo e..." E então eu comecei a rir.
Senti uma sensação maravilhosa de puro êxtase: ninguém se importava. 
Sabe, não sei dar amor e nem receber. Não sou digna disso. 
Escutar um "eu te amo", escutar um "você não é gorda", escutar um "para com isso, você precisa comer", escutar um "eu me importo" não é oque me satisfaz. Nada disso é real. 
Oque me satisfaz é sentir as tremedeiras, é sentir toda aquela gordura indo embora, é sentir a zonzura me dominando ao ponto de ter que me encostar em algum lugar para não cair. 
Doentia. Sim! É a palavra que mais me define. 
Compulsiva. Sim! É a palavra que mais me define. 
Exluida. Sim! É a palavra que mais me define. 
Sozinha. Oh meu Deus, como essa palavra me define. 
Entre uma capsula de franol, cafeína, laxante, guarana... Eu me acho. 

RECADINHO: Apaguei meus posts, apaguei tudo! Mudei o designer, eu acho que agora ta um pouco mais... Eu!

Preciso muito da ajuda de vocês, por favor, não me deixem.